ESPECIAL "OS TRAPALHÕES"
E SEGUNDA
E SEGUNDA
DIA DE SE MATA NA QUENTURA DA P.... DO TRABALHO
OU DA M.... DA ESCOLA!
SEM FALAR Q AS COMPLICAÇÕES JÁ COMEÇARAM!
COMO POR EXEMPLO:
ESSE POST DE ESPECIAL DO MES
VAI SER SEPARADO EM 2
PQ TEM MUITA INFORMAÇÃO
MEU DEUS...
ESSE BLOG TÁ VIRANDO UMA BAGUNÇA!!
ERA PRA POSTAR DIA 1º
MAS HOJE JÁ É DIA 2... P0#$@!!...
BOTA LOGO A ENTRADA DIRETOR!
ANDA PRA MIM ME ACALMA!!
Visão geral
MEU DEUS...
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ERA PRA POSTAR DIA 1º
MAS HOJE JÁ É DIA 2... P0#$@!!...
BOTA LOGO A ENTRADA DIRETOR!
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...ACAMEI
VAMOS LER A HISTÓRIA DESSES FIGURAS!
VAMOS LER A HISTÓRIA DESSES FIGURAS!
Os Trapalhões
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Trapalhões foi um famoso grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão
e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era composto
por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Mussum e Zacarias; cada um desenvolveu
uma persona cênica distinta.
O quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilton Franco,[1] que estreou
em março de 1977, antes do Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma
sucessão de esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões.
Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a história,
Os Trapalhões entrou para oLivro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico
de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição.
O primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com a dupla Didi e
Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um filmes, começando com
Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento
e vinte milhões de pessoas já assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes
estão na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro.
O nome trapalhão é derivado do verbo atrapalhar, que significa o oposto de ajudar ou fazer alguma
coisa da maneira errada. O nometrapalhão tornou-se tão famoso que acabou sendo usado, no
Brasil, em títulosde vários filmes estrangeiros de comédia, na tentativa de atrair mais público.
Isso ocorreu com alguns filmes de Jerry Lewis, Woody Allen e Peter Sellers.
Visão geral
O show
O programa era formulado por várias cenas de alguns minutos, em que tomavam parte situações
cômicas dos protagonistas, às vezes com um deles, dois, três e mesmo com os quatro Trapalhões.
Os assuntos das cenas eram, por exemplo, os Trapalhões se opondo a inimigos ou a si mesmos
em disputas (nas quais Didi e qualquer um dos três Trapalhões que estivessem do lado dele saíam
vitoriosos em quase todas as vezes), eles pregando peças em outras pessoas e até em si mesmos
e os quatro unindo forças para chegar a um objetivo comum. Houve também, ao longo dos anos do
programa, várias paródias de super-heróis tradicionais, como Super-Homem (frequentemente
interpretado por Didi por causa de seu papel de líder), Batman (este mais interpretado por Dedé,
devido ao seu papel de segundo em comando e também por existirem suspeitas quanto a Dedé
(personagem) e Batman serem homossexuais), Homem-Aranha, Fantasma, Hulk, etc.
Personagens
Protagonistas
Didi (Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante cômicos, e
que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando
inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas
cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância.
Era apelidado de "cardeal", "cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua
condição de retirante nordestino.
que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando
inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas
cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância.
Era apelidado de "cardeal", "cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua
condição de retirante nordestino.
- Dedé (Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do
ironizada por Didi, que criava apelidos como "Divino".
Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar,
Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar,
sempre empregando o "is" no final de quase todas as palavras, criando assim os bordões
Devido ao fato deser negro, era sempre alvo de piadas e apelidos, como ser chamado
ironicamente de Maizena por Didi, ou mesmo "azulão", "Mumu da Mangueira" ou "cromado".
a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.
Coadjuvantes
O principal elenco de coadjuvantes, devido aos vários anos nos quais participaram do programa, era.
- Carlos Kurt: um homem louro, às vezes barbudo, intimidador, alto e com olhos enormes, que
frequentemente apelidado por Didi como "bode louro", "alumão" (alemão) e "macarrão de hospital".
Teve grande participação no programa durante a década de 80, ao contrário da década de 90.
Faleceu em 2003.
- Roberto Guilherme: um homem grande, obeso e calvo que, assim como Carlos Kurt,
dar vida ao seu mais famoso personagem, o Sargento Pincel.
- Dino Santana: irmão de Dedé Santana. Representava personagens anônimos e sem
dos Trapalhões até o ano final (1993), mas também em alguns filmes do quarteto, como
Os Trapalhões e o Mágico de Oróz, no qual representou o personagem Beato do deserto.
Faleceu em 2010
- Ted Boy Marino: um lutador de luta-livre com um cabelo bem similar ao do personagem
- Tião Macalé: um dos mais famosos coadjuvantes. Um homem negro com um sorriso
frase que o fez famoso no Brasil. Faleceu em 1993
- Felipe Levy: outro homem obeso e calvo, frequentemente escolhido para interpretar
onde atuava como coronel. Por ter pele muito branca e ter cavanhaque, era às vezes chamado
de "queijo-com-barba" por Didi. Faleceu em 2008.
cacos ameaçavam “desmistificar a televisão”. Boni, no entanto, tratou de dar aos comediantes carta
branca para que fizessem o que bem entendessem.
a barriga sempre que repetia esta risada)
Também sempre que sofria com as trapalhadas dos demais companheiros ele contorcia os olhos e
saia de cena fazendo movimentos estranhos como cacoetes de seu personagem, quando as
armações eram feitas por Didi, o Zacarias gritava com uma voz aguda e continua "Didiii!!!"
É ISSO AE!
INFELIZMENTE ESSE BLOG ANDA LEZADO PRA CACETE!!
ENTAUM TE PESSO DESCULPAS MEU KRO LEITOR
PQ A PART. 2 SÓ VAI SAIR OU 03/05 OU 04/05
XAU GALERA!
Outros
Outros coadjuvantes e convidados (participantes de alguns quadros), alguns com muitas
participações, alguns deles foram:
participações, alguns deles foram:
- Isaac Bardavid (famoso dublador brasileiro)
- Older Cazarré
- João Pinto
- Philipe Levy
- Maurício do Valle
- Ivan Setta
- João Carlos Barroso
- Jorge Cherques
- Dary Reis
- Alfredo Murphy
- Augusto Olímpio
- Terezinha Elisa
- Zilda Cardoso (a famosa Catifunda)
- Arnaud Rodrigues
- Armando Bógus
- Carlos Alberto de Nóbrega
- Marcelo de Nóbrega
- Elizângela
- Chico Anysio
- Pelé
- Otávio Augusto
- Nizo Neto
- Lúcio Mauro
- Zezé Macedo
- Athayde Arcoverde
- Luiz Armando Queiroz
- Alberto Perez
- Colé Santana
- Rogério Cardoso, dentre muitos outros.
Houve também diversas homenagens à cantores no programa dos Trapalhões; alguns deles foram:
Ritchie, cantando sua música Transas; Joanna, com a sua Sonho a Dois; e Marcos Valle
com sua Estrelar.
Ritchie, cantando sua música Transas; Joanna, com a sua Sonho a Dois; e Marcos Valle
com sua Estrelar.
A direção
A direção
Vários profissionais passaram a ser diretores do programa dos trapalhões, alguns deles foram:
- Adriano Stuart (geral) 1981-1982
- Augusto César Vannucci (geral) 1977-1980
- Carlos Manga (geral) 1986-1987
- Fernando Gueiros 1994-1995
- Gracindo Junior (geral) 1983-1984
- José Lavigne (geral) 1993-1994
- Márcio Trigo e Paulo Aragão (assistentes) 1993-1994
- Maurício Sherman 1991-1992
- Maurício Tavares (geral) 1987-1988
- Osvaldo Loureiro (geral) 1982-1983
- Paulo Aragão 1995
- Paulo Araújo (geral) 1984-1985
- Walter Lacet (geral) 1986-1987
- Wilton Franco (também esteve na redação, na redação final e geral) 1988-1992
A supervisão de criação
Só um profissional passou a ser supervisor de criação do programa dos trapalhões, esse foi:
- Chico Anysio
A supervisão artística
Só um profissional passou a ser supervisor artístico do programa dos trapalhões, esse foi:
- Maurício Sherman
A redação
Vários profissionais passaram a ser redatores do programa dos trapalhões, alguns deles foram:
- Arnaud Rodrigues
- Bráulio Tavares
- Carlos Alberto de Nóbrega
- Celso Magno
- Emanuel Rodrigues
- Expedito Faggioni
- Geraldo Alves
- Gilberto Fernandes
- Gugu Olimecha
- Humberto Ribeiro
- José Sampaio
- Lipe
- Marcos César
- Mário Alimari
- Mário Wilson
- Mauro Wilson
- Nelson Batinga
- Paulo de Andrade
- Paulo Duarte
- Renato Aragão
- Roberto Silveira
- Sérgio Valezin
- Walter Stuart
- Wilson Vaz
- Wilton Franco, dentre muitos outros
As redações finais
Vários profissionais passaram a ser redatores finais do programa dos trapalhões,
alguns deles foram:
alguns deles foram:
- Carlos Alberto de Nóbrega
- João Motta
- Renato Aragão
- Roberto Silveira
- Wilton Franco, dentre muitos outros
História
Primórdios
Estreou em 1966, na TV Excelsior de São Paulo com o nome Adoráveis Trapalhões. Reunia na
sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado
Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó", além de Manfried Sant'anna, o
"Dedé Santana". Com a saída de alguns desses integrantes, e a entrada do sambista participante
de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de
Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos
quadros mais famosos da TV brasileira.
sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado
Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó", além de Manfried Sant'anna, o
"Dedé Santana". Com a saída de alguns desses integrantes, e a entrada do sambista participante
de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Mussum", e de
Mauro Faccio Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde tornar-se um dos
quadros mais famosos da TV brasileira.
Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão.
Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o
do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o
quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência em seu horário do que o
quase sempre líder de audiência Fantástico, na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já
apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas.
Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro.
Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o
do grupo (também incluiu Zacarias, no lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o
quarteto como "Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência em seu horário do que o
quase sempre líder de audiência Fantástico, na cidade de São Paulo. Mas a antiga emissora já
apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas.
Finalmente, o programa foi para a Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro.
Estreia na TV Globo
Em 1977, o diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, convidou
os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Renato Aragão conta que temia aceitar a
proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo
era conhecida pelo seu famoso padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os
Trapalhões se encaixariam nele. Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a
fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o
horário do programa. Para sua surpresa, Boni aceitou sem questionamentos as exigências.
Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.Depois de dois especiais exibidos dentro da faixa de
programação Sexta super, às 21h, em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em 13 de março
de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes
entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos
próprios Trapalhões.
os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Renato Aragão conta que temia aceitar a
proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo
era conhecida pelo seu famoso padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os
Trapalhões se encaixariam nele. Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a
fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam o diretor, redator e o
horário do programa. Para sua surpresa, Boni aceitou sem questionamentos as exigências.
Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.Depois de dois especiais exibidos dentro da faixa de
programação Sexta super, às 21h, em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em 13 de março
de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes
entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos
próprios Trapalhões.
Um quadro mais longo, cheio de ação e diálogos, podia ser seguido por uma sucessão de gags
visuais curtas e um quadro fixo como o Trapaswat, uma paródia do seriado americanoSWAT.
O diretor Augusto César Vannucci citava as chanchadas e a comédia pastelão como principais
referências, mas não havia um formato pré-estabelecido. Segundo Renato Aragão, qualquer ideia
podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu
no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do
ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões. Ao chegar ao Teatro Fênix,
onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie
de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música.Foi a primeira de
uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Os Trapalhões também
costumavam participar dos números dos cantores convidados. Quando Ney Matogrosso foi ao
programa, Didi estava trajando figurinos e maquiagem idênticos aos dele, por exemplo. Situação
parecida aconteceu em outras ocasiões com outros artistas, como Elba Ramalho e Tony Tornado.
visuais curtas e um quadro fixo como o Trapaswat, uma paródia do seriado americanoSWAT.
O diretor Augusto César Vannucci citava as chanchadas e a comédia pastelão como principais
referências, mas não havia um formato pré-estabelecido. Segundo Renato Aragão, qualquer ideia
podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu
no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do
ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões. Ao chegar ao Teatro Fênix,
onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie
de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música.Foi a primeira de
uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Os Trapalhões também
costumavam participar dos números dos cantores convidados. Quando Ney Matogrosso foi ao
programa, Didi estava trajando figurinos e maquiagem idênticos aos dele, por exemplo. Situação
parecida aconteceu em outras ocasiões com outros artistas, como Elba Ramalho e Tony Tornado.
O programa também tinha outros atores fixos que não faziam parte do quarteto principal:
o hilariante Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava
os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23 m), Carlos Kurt (o "alemão" de
olhos esbugalhados e sempre mal-humorado), Felipe Levy (frequentemente no papel de "chefe" ou
"comandante"), Roberto Guilherme (o eterno "Sargento Pincel", quase o quinto trapalhão, uma vez
que acompanhou o grupo em toda sua trajetória), Dino Santanna (irmão de Dedé Santana), o anão
Quinzinho entre muitos outros.
o hilariante Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava
os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23 m), Carlos Kurt (o "alemão" de
olhos esbugalhados e sempre mal-humorado), Felipe Levy (frequentemente no papel de "chefe" ou
"comandante"), Roberto Guilherme (o eterno "Sargento Pincel", quase o quinto trapalhão, uma vez
que acompanhou o grupo em toda sua trajetória), Dino Santanna (irmão de Dedé Santana), o anão
Quinzinho entre muitos outros.
Foi nesse contexto de ampla aceitação que o grupo comemorou 15 anos de existência, com o
especial Os Trapalhões – 15 anos, exibido em julho de 1981, no primeiro domingo do mês,
durante oito horas, com a participação de quase todo o elenco da TV Globo, jornalistas e
músicos convidados. O especial também serviu para divulgar a campanha em favor dos portadores
de deficiência visual, promovendo a doação de córneas e de bolsas de emprego em todo o país.
Nesse ano, sob direção de Adriano Stuart e redação de Gilberto Garcia, Os Trapalhões já tinha um
público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão,
principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os
críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais
da comédia infanto-juvenil. No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que ficou
quase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos deficientes físicos.
especial Os Trapalhões – 15 anos, exibido em julho de 1981, no primeiro domingo do mês,
durante oito horas, com a participação de quase todo o elenco da TV Globo, jornalistas e
músicos convidados. O especial também serviu para divulgar a campanha em favor dos portadores
de deficiência visual, promovendo a doação de córneas e de bolsas de emprego em todo o país.
Nesse ano, sob direção de Adriano Stuart e redação de Gilberto Garcia, Os Trapalhões já tinha um
público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão,
principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os
críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais
da comédia infanto-juvenil. No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que ficou
quase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos deficientes físicos.
1982 e 1983
Em 1982, o programa ganhava a direção de Osvaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação
de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio de 1983, o programa iniciou uma nova
fase com Gracindo Júnior (direção) e Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais
esquetes isolados, as comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor do
programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram também
a ser incluídas gravações externas.
Ainda em 1983, foi exibida a campanha Nordeste Urgente até 1985.
de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio de 1983, o programa iniciou uma nova
fase com Gracindo Júnior (direção) e Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais
esquetes isolados, as comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor do
programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram também
a ser incluídas gravações externas.
Ainda em 1983, foi exibida a campanha Nordeste Urgente até 1985.
1984,1985 e 1986
Sob direção de Paulo Araújo, em 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem visual para dar
uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando a cor apenas dos elementos
de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez,
nota dez). Em 1985, os humoristas gravaram uma série de catorze episódios em Los Angeles.
A partir de 1986, Com direção geral de Walter Lacet,o programa começou a focar mais o público
infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto
do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, fazendo quadros mais curtos e
interligados uns aos outros.
uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando a cor apenas dos elementos
de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez,
nota dez). Em 1985, os humoristas gravaram uma série de catorze episódios em Los Angeles.
A partir de 1986, Com direção geral de Walter Lacet,o programa começou a focar mais o público
infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto
do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, fazendo quadros mais curtos e
interligados uns aos outros.
Plateia
Os Trapalhões passou a contar com uma plateia presente às gravações no Teatro Fênix, a partir de
1982, quando o programa era dirigido por Oswaldo Loureiro. Os esquetes eram encenados como se
fosse um programa ao vivo, com o mínimo de pausa para a mudança de cenários e figurinos. As
constantes improvisações do grupo se tornaram ainda mais frequentes diante de um público que
parecia adorar o espírito anárquico dos comediantes. Mais tarde, os “cacos” que resultavam em
erros e forçavam a equipe a ter que refazer as cenas – em boa parte das vezes porque o elenco se
perdia em gargalhadas descontroladas – passaram a ser exibidos em edições especiais do
programa no final do ano, tamanho sucesso faziam aos olhos da plateia.
1982, quando o programa era dirigido por Oswaldo Loureiro. Os esquetes eram encenados como se
fosse um programa ao vivo, com o mínimo de pausa para a mudança de cenários e figurinos. As
constantes improvisações do grupo se tornaram ainda mais frequentes diante de um público que
parecia adorar o espírito anárquico dos comediantes. Mais tarde, os “cacos” que resultavam em
erros e forçavam a equipe a ter que refazer as cenas – em boa parte das vezes porque o elenco se
perdia em gargalhadas descontroladas – passaram a ser exibidos em edições especiais do
programa no final do ano, tamanho sucesso faziam aos olhos da plateia.
Em 1983, o programa passou a ser dirigido por Gracindo Júnior e redigido por Carlos Alberto da
Nóbrega. Gracindo Júnior. imprimiu um formato diferente a cada semana, sem fugir do humor
característico dos Trapalhões. Assim, em um domingo o programa podia adaptar comédias
teatrais; em outro, se transformar num show circense e, no seguinte, apresentar os
tradicionais esquetes isolados.
Nóbrega. Gracindo Júnior. imprimiu um formato diferente a cada semana, sem fugir do humor
característico dos Trapalhões. Assim, em um domingo o programa podia adaptar comédias
teatrais; em outro, se transformar num show circense e, no seguinte, apresentar os
tradicionais esquetes isolados.
Separação
O programa passou por um período delicado quando os Trapalhões decidiram se separar. Dedé,
Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos
negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por seguir sozinhos na carreira
cinematográfica e deixar o programa. A separação durou cerca de seis meses, período em que
Renato Aragão estrelou sozinho o programa.
Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos
negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por seguir sozinhos na carreira
cinematográfica e deixar o programa. A separação durou cerca de seis meses, período em que
Renato Aragão estrelou sozinho o programa.
Retorno
No final de 1983, por iniciativa própria, os humoristas decidiram voltar com o quarteto. Depois do
período de afastamento, que Renato Aragão passou a chamar de “férias conjugais”, Os Trapalhões
voltaram em grande estilo no domingo, dia 25 de março de 1984, num programa que contou com a
participação de Chico Anysio. Em um cenário todo branco, exceto por alguns esparsos elementos
de cena – uma árvore e alguns soldadinhos de chumbo, vivamente coloridos –, o comediante contou
a história dos Trapalhões para uma pequena plateia formada por Simony, a apresentadora da Turma
do Balão Mágico; Isabela Bicalho, a Narizinho do Sítio do pica-pau amarelo; e Gabriela Bicalho,
atriz mirim do elenco da novela Champagne (telenovela).Ilustrando a fala de Chico Anysio, imagens
de arquivo relembraram o início da carreira do grupo, seus sucessos no cinema e momentos
marcantes na televisão. Em seguida, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias
entraram em cena, trajando smokings e, emocionados, se reapresentaram para o seu público.
período de afastamento, que Renato Aragão passou a chamar de “férias conjugais”, Os Trapalhões
voltaram em grande estilo no domingo, dia 25 de março de 1984, num programa que contou com a
participação de Chico Anysio. Em um cenário todo branco, exceto por alguns esparsos elementos
de cena – uma árvore e alguns soldadinhos de chumbo, vivamente coloridos –, o comediante contou
a história dos Trapalhões para uma pequena plateia formada por Simony, a apresentadora da Turma
do Balão Mágico; Isabela Bicalho, a Narizinho do Sítio do pica-pau amarelo; e Gabriela Bicalho,
atriz mirim do elenco da novela Champagne (telenovela).Ilustrando a fala de Chico Anysio, imagens
de arquivo relembraram o início da carreira do grupo, seus sucessos no cinema e momentos
marcantes na televisão. Em seguida, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias
entraram em cena, trajando smokings e, emocionados, se reapresentaram para o seu público.
Os Trapalhões nas ruas
Em 1984, Os Trapalhões passou a ser dirigido por Paulo Araújo. Na equipe de redação estavam,
além do próprio Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega, Emanuel Rodrigues,Expedito Faggioni,
Arnaud Rodrigues, Humberto Ribeiro, Mário Alimari, Nelson Batinga e Bráulio Tavares. O número
de quadros do programa aumentou consideravelmente – agora eram cerca de 20 por semana –
assim como as cenas externas. Um dos quadros, Jabgnum – sátira ao seriado policial Magnum,
exibido pela TV Globo – tinha várias sequências em que Didi corria pelas ruas do Rio de Janeiro
envergando camisa havaiana e bigode iguais aos de Tom Selleck, astro do seriado.Em 1985, Didi,
Dedé, Mussum e Zacarias foram gravar nos Estados Unidos uma série de 14 episódios que foi
exibida a partir de abril, no bloco final do programa. A série mostrava os Trapalhões envolvidos em
confusões e perseguições pelas ruas de Los Angeles.
além do próprio Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega, Emanuel Rodrigues,Expedito Faggioni,
Arnaud Rodrigues, Humberto Ribeiro, Mário Alimari, Nelson Batinga e Bráulio Tavares. O número
de quadros do programa aumentou consideravelmente – agora eram cerca de 20 por semana –
assim como as cenas externas. Um dos quadros, Jabgnum – sátira ao seriado policial Magnum,
exibido pela TV Globo – tinha várias sequências em que Didi corria pelas ruas do Rio de Janeiro
envergando camisa havaiana e bigode iguais aos de Tom Selleck, astro do seriado.Em 1985, Didi,
Dedé, Mussum e Zacarias foram gravar nos Estados Unidos uma série de 14 episódios que foi
exibida a partir de abril, no bloco final do programa. A série mostrava os Trapalhões envolvidos em
confusões e perseguições pelas ruas de Los Angeles.
Novas mudanças
Os Trapalhões passou por uma reformulação em março de 1986, quando Walter Lacet assumiu a
direção do programa. A principal novidade foi a criação de quadros dirigidos especificamente para
crianças. Embora fosse um humorístico bastante abrangente, o programa sempre teve grande apelo
junto ao público infantil, com uso freqüente de efeitos especiais. Renato Aragão classifica seu
humor como primordialmente simples e de fácil assimilação. Outra mudança foi a diminuição do
número de esquetes independentes em favor de quadros que reuniam Didi, Dedé, Mussum e
Zacarias. Atores do elenco da TV Globo que, em geral não costumavam aparecer em humorísticos,
foram convidados especiais do programa. Em agosto, Carlos Manga assumiu a direção.
O número de gravações externas aumentou e os esquetes, agora mais curtos e rápidos, passaram
a ser interligados. Dedé Santana passou a ser também co-diretor.A equipe de redação nessa época
contava com Geraldo Alves, Gugu Olimecha, Expedito Faggioni, Humberto Ribeiro,
Emanoel Rodrigues, Além do próprio Renato Aragão e Celso Magno, o baiaco, que era também o
dublê de Renato Aragão nas cenas perigosas. Carlos Alberto da Nóbrega e Roberto Silveira
assinavam a redação final.
direção do programa. A principal novidade foi a criação de quadros dirigidos especificamente para
crianças. Embora fosse um humorístico bastante abrangente, o programa sempre teve grande apelo
junto ao público infantil, com uso freqüente de efeitos especiais. Renato Aragão classifica seu
humor como primordialmente simples e de fácil assimilação. Outra mudança foi a diminuição do
número de esquetes independentes em favor de quadros que reuniam Didi, Dedé, Mussum e
Zacarias. Atores do elenco da TV Globo que, em geral não costumavam aparecer em humorísticos,
foram convidados especiais do programa. Em agosto, Carlos Manga assumiu a direção.
O número de gravações externas aumentou e os esquetes, agora mais curtos e rápidos, passaram
a ser interligados. Dedé Santana passou a ser também co-diretor.A equipe de redação nessa época
contava com Geraldo Alves, Gugu Olimecha, Expedito Faggioni, Humberto Ribeiro,
Emanoel Rodrigues, Além do próprio Renato Aragão e Celso Magno, o baiaco, que era também o
dublê de Renato Aragão nas cenas perigosas. Carlos Alberto da Nóbrega e Roberto Silveira
assinavam a redação final.
Vinte anos de gargalhadas e alegrias
No Domingo, dia 28 de dezembro de 1986, os Trapalhões comemoraram 20 anos de carreira com
um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que marcava o início de uma série
de campanhas que levaria ao ar pela TV Globo no decorrer do ano seguinte. Transmitido ao vivo do
Teatro Fênix, O Especial 20 Anos Trapalhões – Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se
estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da
campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e
documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. A partir de então, a
TV Globo passou a exibir anualmente o especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do
Criança Esperança foi dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lacet.
um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que marcava o início de uma série
de campanhas que levaria ao ar pela TV Globo no decorrer do ano seguinte. Transmitido ao vivo do
Teatro Fênix, O Especial 20 Anos Trapalhões – Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se
estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da
campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e
documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. A partir de então, a
TV Globo passou a exibir anualmente o especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do
Criança Esperança foi dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lacet.
Reformulações
Em 1987, ocorreram novas mudanças: Maurício Tavares assumiu a direção e inseriu quadros
inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores convidados). Em1988,
Wilton Franco assumiu a redação final e direção geral do programa, que ganhou shows ao vivo
com a participação do público e o público infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras,
atrações e quadros voltados para esse público. O quarteto ainda se tornou parte integrante do
elenco do extinto programa de rádio A Turma da Maré Mansa, transmitido pela Rádio Globo. Nesse
ano o novo quadro fixo, Quartel Trapalhão foi criado e tornou-se um grande sucesso. Os soldados
eram o quarteto, além de atores que participavam e provocavam o Sargento Pincel, interpretado
por Roberto Guilherme.
inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores convidados). Em1988,
Wilton Franco assumiu a redação final e direção geral do programa, que ganhou shows ao vivo
com a participação do público e o público infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras,
atrações e quadros voltados para esse público. O quarteto ainda se tornou parte integrante do
elenco do extinto programa de rádio A Turma da Maré Mansa, transmitido pela Rádio Globo. Nesse
ano o novo quadro fixo, Quartel Trapalhão foi criado e tornou-se um grande sucesso. Os soldados
eram o quarteto, além de atores que participavam e provocavam o Sargento Pincel, interpretado
por Roberto Guilherme.
Sem Zacarias (1990 - 1993)
No dia 18 de março de 1990, Zacarias veio a falecer vítima de insuficiência respiratória, antes
mesmo de se iniciar a temporada do programa daquele ano. Segundo Renato Aragão, o impacto
da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo. Ele conta que, uma vez
decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias,
a estrutura d'Os Trapalhões precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do amigo.
De fato, o programa que foi ao ar naquele ano, com direção geral de Wilton Franco e supervisão
de criação de Chico Anysio, trouxe mudanças significativas. O humorístico passou a ser dividido
em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes de humor em que Didi,
Dedé e Mussum contracenavam com vários comediantes convidados. No mesmo ano, fazia a
sua estreia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e ficou por três anos e 9
meses no programa, além da sua atual mulher, a ex-Paquita Andréia Sorvetão.
mesmo de se iniciar a temporada do programa daquele ano. Segundo Renato Aragão, o impacto
da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo. Ele conta que, uma vez
decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias,
a estrutura d'Os Trapalhões precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do amigo.
De fato, o programa que foi ao ar naquele ano, com direção geral de Wilton Franco e supervisão
de criação de Chico Anysio, trouxe mudanças significativas. O humorístico passou a ser dividido
em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes de humor em que Didi,
Dedé e Mussum contracenavam com vários comediantes convidados. No mesmo ano, fazia a
sua estreia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e ficou por três anos e 9
meses no programa, além da sua atual mulher, a ex-Paquita Andréia Sorvetão.
A segunda parte trazia sempre uma aventura passada no Trapa Hotel. Um estabelecimento meio
decadente que tenta a todo custo se manter apesar das confusões do gerente Didi; do secretário
de esportes e lazer Dedé e do segurança Mussum. Os demais funcionários eram Divino
(Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim
Duda Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi. Criado pela
cenógrafa Leila Moreira, o cenário do Trapa Hotel - construído no Teatro Fênix – tinha dois andares,
elevador panorâmico e porta de entrada giratória. O Trapa Hotel continuou a ser exibido em 1991,
mas a primeira parte do programa sofreu mudanças. O palco do Teatro Fênix se transformou em
um bairro típico de uma grande metrópole, com prédios altos, letreiros em néon, becos escuros,
carros passando e muita fumaça. Nesse cenário, cantores convidados se apresentavam e novos
quadros fixos - como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador, e eram encenados enquetes
com alguns personagens que haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por
Renato Aragão. A redação final do programa ficava a cargo de Renato Aragão e do diretor
Wilton Franco. Chico Anysio continuava supervisor de criação.
decadente que tenta a todo custo se manter apesar das confusões do gerente Didi; do secretário
de esportes e lazer Dedé e do segurança Mussum. Os demais funcionários eram Divino
(Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim
Duda Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi. Criado pela
cenógrafa Leila Moreira, o cenário do Trapa Hotel - construído no Teatro Fênix – tinha dois andares,
elevador panorâmico e porta de entrada giratória. O Trapa Hotel continuou a ser exibido em 1991,
mas a primeira parte do programa sofreu mudanças. O palco do Teatro Fênix se transformou em
um bairro típico de uma grande metrópole, com prédios altos, letreiros em néon, becos escuros,
carros passando e muita fumaça. Nesse cenário, cantores convidados se apresentavam e novos
quadros fixos - como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador, e eram encenados enquetes
com alguns personagens que haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por
Renato Aragão. A redação final do programa ficava a cargo de Renato Aragão e do diretor
Wilton Franco. Chico Anysio continuava supervisor de criação.
Em 1991, o programa passa por outra reformulação: o rap tomou conta do grupo, que mostrava
um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de cantores convidados e
novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador. Maurício Sherman
Passou a dirigir o programa, junto com Wilton Franco.
um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de cantores convidados e
novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador. Maurício Sherman
Passou a dirigir o programa, junto com Wilton Franco.
25 anos de trapalhadas
Em julho, para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma programação
especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização
sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras da Unicef. O Especial
Criança Esperança teve apenas 6 horas de duração.
especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização
sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras da Unicef. O Especial
Criança Esperança teve apenas 6 horas de duração.
As comemorações tiveram início no sábado, dia 27, a partir de uma matéria do Jornal Nacional,
seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a programação teve início às 7 horas com a
missa celebrada ao vivo pelo cardeal D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix,
com a despedida e o agradecimento dos Trapalhões ao público.
O Especial Festa da Amizade-25 Anos Trapalhões teve direção de Wilton Franco e
Maurício Sherman e direção geral de Aloysio Legey e Walter Lacet.
seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a programação teve início às 7 horas com a
missa celebrada ao vivo pelo cardeal D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix,
com a despedida e o agradecimento dos Trapalhões ao público.
O Especial Festa da Amizade-25 Anos Trapalhões teve direção de Wilton Franco e
Maurício Sherman e direção geral de Aloysio Legey e Walter Lacet.
Vila Vintém
Em março de 1992, foi estreada a A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em uma rua de
subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo "Bonga", personagem que já havia
interpretado em filme dos anos 1970, e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de
um orfanato – o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O garoto, de Charles Chaplin;
Dedé era o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica.
subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo "Bonga", personagem que já havia
interpretado em filme dos anos 1970, e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de
um orfanato – o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O garoto, de Charles Chaplin;
Dedé era o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica.
Inovações
Com a missão de renovar a linguagem d'Os Trapalhões, José Lavigne assumiu a direção geral em
1993 e promoveu modificações radicais no programa. A plateia foi abolida e os esquetes deixaram
de ser pontuados pelas risadas da claque. A primeira parte do programa trazia esquetes variados
em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com o elenco do ano anterior. Alguns desses
esquetes eram fixos, como Os piratas, em que os Trapalhões, caracterizados como os próprios
piratas, apareciam nas situações mais inusitadas, e também bastava Didi mencioná-la para
aparecerem repentinamente uma multidão de piratas para atacar todos os presentes na cena.
A origem do quadro deu-se devido à frase OOS PIRATAAA!, que Didi repetia várias vezes durante
as cenas da temporada de 1993, e que acabou dando origem ao quadro fixo, assim como criou
outros quadros, como O Mestre(pronunciado do mesmo jeito de OOS PIRATA: OOO MESTRE!),
que se passava em um templo onde Mussum era um velho mestre chinês e Didi era Bruce Lindo,
seu aprendiz. A redação final era de João Motta, a colaboração foi de Casseta & Planeta,
Urgente!, os diretores assistentes eram Márcio Trigo e Paulo Aragão e a direção geral cabeu a
José Lavigne.
1993 e promoveu modificações radicais no programa. A plateia foi abolida e os esquetes deixaram
de ser pontuados pelas risadas da claque. A primeira parte do programa trazia esquetes variados
em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com o elenco do ano anterior. Alguns desses
esquetes eram fixos, como Os piratas, em que os Trapalhões, caracterizados como os próprios
piratas, apareciam nas situações mais inusitadas, e também bastava Didi mencioná-la para
aparecerem repentinamente uma multidão de piratas para atacar todos os presentes na cena.
A origem do quadro deu-se devido à frase OOS PIRATAAA!, que Didi repetia várias vezes durante
as cenas da temporada de 1993, e que acabou dando origem ao quadro fixo, assim como criou
outros quadros, como O Mestre(pronunciado do mesmo jeito de OOS PIRATA: OOO MESTRE!),
que se passava em um templo onde Mussum era um velho mestre chinês e Didi era Bruce Lindo,
seu aprendiz. A redação final era de João Motta, a colaboração foi de Casseta & Planeta,
Urgente!, os diretores assistentes eram Márcio Trigo e Paulo Aragão e a direção geral cabeu a
José Lavigne.
A segunda parte do programa, em 1993 era dedicada à comédia Nos cafundós do brejo, escrita
pelos humoristas do Casseta & Planeta e pelo dramaturgo Carlos Lombardi. Com uma
linguagem entre o sitcom e as histórias em quadrinhos, o quadro mostrava o cotidiano de
Zé do Brejo, personagem de Renato Aragão, e sua vida numa fazenda caindo aos pedaços.
No elenco também estavam Alessandra Aguiar, Sérgio Mamberti, Chico Diaz, Letícia Spiller e
Roberto Bomtempo.
pelos humoristas do Casseta & Planeta e pelo dramaturgo Carlos Lombardi. Com uma
linguagem entre o sitcom e as histórias em quadrinhos, o quadro mostrava o cotidiano de
Zé do Brejo, personagem de Renato Aragão, e sua vida numa fazenda caindo aos pedaços.
No elenco também estavam Alessandra Aguiar, Sérgio Mamberti, Chico Diaz, Letícia Spiller e
Roberto Bomtempo.
Morte de Mussum
Em 29 de julho de 1994, quando Mussum morreu, em decorrência de problemas no coração, Renato
Aragão conta que achou que sua carreira havia chegado ao fim. Depois de prosseguir durante um
tempo, o humorista decidiu parar de gravar o programa. Nesse ano, o programa deixou de gravar
quadros para exibir apenas reprises, que continuaram até a reestreia do programa, em 1995.
Aragão conta que achou que sua carreira havia chegado ao fim. Depois de prosseguir durante um
tempo, o humorista decidiu parar de gravar o programa. Nesse ano, o programa deixou de gravar
quadros para exibir apenas reprises, que continuaram até a reestreia do programa, em 1995.
Versões compactas de 25 minutos com os melhores momentos dos Trapalhões desde a estreia em
1977 passaram a ser exibidos de segunda à sexta, às 17h. A direção era deFernando Gueiros, com
supervisão geral de Maurício Sherman.
1977 passaram a ser exibidos de segunda à sexta, às 17h. A direção era deFernando Gueiros, com
supervisão geral de Maurício Sherman.
Tudo novo em 1995
Os Trapalhões só voltou ao ar em 1995, exibido nas tardes de domingo e dirigido por Paulo Aragão
Neto, filho de Renato Aragão. Nessa fase, as reprises dos melhores momentos continuaram a ser
apresentadas no programa. Em um cenário idealizado por Leila Moreira – um palco fixo de 360°,
cercado pela platéia e com um fundo composto por um telão com nove telas planas e mais 25
monitores, que faziam uma moldura em torno das telas –, Didi e Dedé organizavam brincadeiras
com a plateia e recebiam artistas convidados, com quem comentavam os esquetes e relembravam
suas participações no programa. A função de recepcionar os convidados também cabia às Didicas,
duas assistentes de palco vividas porTerezinha Elisa e Roberto Guilherme. As Didicas também
participavam das gags com os Trapalhões e apresentavam coreografias entre um quadro e outro.
O figurino da dupla era temático, idealizado por Lulu Areal de acordo com os convidados do
programa. Já Renato Aragão e Dedé Santana trajavam um figurino sóbrio, diferente de todos os que
já usaram no programa. No encerramento, manteve-se a tradição de se mencionar as campanhas da
Unicef em prol das crianças carentes. Em julho, o programa estreou o quadro Plantão Trapalhão, no
qual Alessandra Aguiar apresentava entrevistas curtas feitas com personalidades, transmitidas
através do telão, e contracenava com Renato Aragão no palco. Em agosto, o programa ainda
apresentou novas mudanças: Didi e Dedé estrelavam versões bem-humoradas de clássicos infantis
e esquetes com a participação de humoristas como Tom Cavalcante e Eliezer Motta, entre outros.
Mas nesse mesmo mês, Os Trapalhões deixou de ser transmitido.
Neto, filho de Renato Aragão. Nessa fase, as reprises dos melhores momentos continuaram a ser
apresentadas no programa. Em um cenário idealizado por Leila Moreira – um palco fixo de 360°,
cercado pela platéia e com um fundo composto por um telão com nove telas planas e mais 25
monitores, que faziam uma moldura em torno das telas –, Didi e Dedé organizavam brincadeiras
com a plateia e recebiam artistas convidados, com quem comentavam os esquetes e relembravam
suas participações no programa. A função de recepcionar os convidados também cabia às Didicas,
duas assistentes de palco vividas porTerezinha Elisa e Roberto Guilherme. As Didicas também
participavam das gags com os Trapalhões e apresentavam coreografias entre um quadro e outro.
O figurino da dupla era temático, idealizado por Lulu Areal de acordo com os convidados do
programa. Já Renato Aragão e Dedé Santana trajavam um figurino sóbrio, diferente de todos os que
já usaram no programa. No encerramento, manteve-se a tradição de se mencionar as campanhas da
Unicef em prol das crianças carentes. Em julho, o programa estreou o quadro Plantão Trapalhão, no
qual Alessandra Aguiar apresentava entrevistas curtas feitas com personalidades, transmitidas
através do telão, e contracenava com Renato Aragão no palco. Em agosto, o programa ainda
apresentou novas mudanças: Didi e Dedé estrelavam versões bem-humoradas de clássicos infantis
e esquetes com a participação de humoristas como Tom Cavalcante e Eliezer Motta, entre outros.
Mas nesse mesmo mês, Os Trapalhões deixou de ser transmitido.
Trinta anos de grandes alegrias e emoções
Em 1996, os comediantes e humoristas Renato Aragão e Dedé Santana foram os apresentadores
do especial Criança Esperança 1996, 25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos. Esse especial reuniu
parte de todo o grande elenco da Globo e artistas diversos. O especial Criança Esperança 1996,
25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos foi criado por Aloysio Legey, Paulo Netto e Mauro Monteiro,
teve direção de Aloysio Legey e Paulo Netto e direção geral e direção de núcleo de Aloysio Legey.
O especial também homenageou os 30 Anos dos Trapalhões, representados pela dupla
humorística Didi e Dedé (Renato Aragão e Dedé Santana). O humorístico Os Trapalhões seria
extinto em 1997.
do especial Criança Esperança 1996, 25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos. Esse especial reuniu
parte de todo o grande elenco da Globo e artistas diversos. O especial Criança Esperança 1996,
25 Horas - Os Trapalhões 30 Anos foi criado por Aloysio Legey, Paulo Netto e Mauro Monteiro,
teve direção de Aloysio Legey e Paulo Netto e direção geral e direção de núcleo de Aloysio Legey.
O especial também homenageou os 30 Anos dos Trapalhões, representados pela dupla
humorística Didi e Dedé (Renato Aragão e Dedé Santana). O humorístico Os Trapalhões seria
extinto em 1997.
Atualmente
Após várias discussões e debates na Rede Globo, Santana reergueu sua parceria com Aragão no
programa de televisão A Turma do Didi, dirigido por Guto Franco. O episódio foi transmitido no
domingo,dia 22 de junho de 2008 e contou com a participação dos amigos juntos.Após os
momentos de nostalgia e brincadeiras entre a equipe técnica, que confirma que Didi ficou à vontade
ao trabalhar com Dedé, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista
novamente na trupe. Foram quase quinze anos de distância profissional, mas a amizade, dizem
eles, continua a mesma. Apesar de toda a alegria do reencontro, nenhuma menção ao extinto
Os Trapalhões foi feita. "Reviver o passado é muito duro para nós dois. Não podemos fazer
nenhuma referência; foi uma época de ouro, agora é outro trabalho, novos tempos", explica Aragão,
o Didi. Comenta-se que a Globo resistiu mas sem nunca recusar a possibilidade dos últimos
integrantes trabalharem juntos novamente. Para os antigos fãs da série, este acontecimento
marcou um real acordo entre os dois "trapalhões" remanescentes.
programa de televisão A Turma do Didi, dirigido por Guto Franco. O episódio foi transmitido no
domingo,dia 22 de junho de 2008 e contou com a participação dos amigos juntos.Após os
momentos de nostalgia e brincadeiras entre a equipe técnica, que confirma que Didi ficou à vontade
ao trabalhar com Dedé, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista
novamente na trupe. Foram quase quinze anos de distância profissional, mas a amizade, dizem
eles, continua a mesma. Apesar de toda a alegria do reencontro, nenhuma menção ao extinto
Os Trapalhões foi feita. "Reviver o passado é muito duro para nós dois. Não podemos fazer
nenhuma referência; foi uma época de ouro, agora é outro trabalho, novos tempos", explica Aragão,
o Didi. Comenta-se que a Globo resistiu mas sem nunca recusar a possibilidade dos últimos
integrantes trabalharem juntos novamente. Para os antigos fãs da série, este acontecimento
marcou um real acordo entre os dois "trapalhões" remanescentes.
Reprises
Desde 1994,quando Mussum faleceu,a Rede Globo reprisava os trapalhões. Em 1998, por exemplo,
as reprises eram diárias as 11h30 da manhã. Em agosto de 2000,as reprises foram extintas,só
voltando em 2010 dentro do Aventuras do Didi,comemorando 50 anos do didi.
as reprises eram diárias as 11h30 da manhã. Em agosto de 2000,as reprises foram extintas,só
voltando em 2010 dentro do Aventuras do Didi,comemorando 50 anos do didi.
Abertura
A abertura original d'Os Trapalhões foi concebida por Hans Donner em 1977. Era um desenho
animado que mostrava Didi, Dedé, Mussum e Zacarias numa sequência de situações absurdas.
Entre outras aventuras, os quatro escapavam de ser atropelados por uma locomotiva, fugiam da
perseguição de um tubarão, atravessavam o sertão vestidos como cangaceiros e subiam a bordo
de um navio pirata no qual Didi aparecia como capitão, usando uma perna-de-pau. Tudo isso ao
som do tema instrumental que acompanharia o grupo ao longo dos anos, composto pelo diretor
musical do programa José Menezes França.O programa ganhou nova abertura de Hans Donner
em 1987. Dessa vez, os quatro comediantes gravaram todas as cenas em película, como se
estivessem contracenando com outros atores.
animado que mostrava Didi, Dedé, Mussum e Zacarias numa sequência de situações absurdas.
Entre outras aventuras, os quatro escapavam de ser atropelados por uma locomotiva, fugiam da
perseguição de um tubarão, atravessavam o sertão vestidos como cangaceiros e subiam a bordo
de um navio pirata no qual Didi aparecia como capitão, usando uma perna-de-pau. Tudo isso ao
som do tema instrumental que acompanharia o grupo ao longo dos anos, composto pelo diretor
musical do programa José Menezes França.O programa ganhou nova abertura de Hans Donner
em 1987. Dessa vez, os quatro comediantes gravaram todas as cenas em película, como se
estivessem contracenando com outros atores.
Depois, suas imagens foram coloridas por computador e foram inseridos desenhos animados. Como
na primeira abertura, os Trapalhões eram mostrados em diversas situações cômicas, mas, dessa
vez, os traços realistas ressaltavam o absurdo das gags: Dedé era um frentista de posto de gasolina
que, distraído com a passagem de uma mulher de biquíni, quase afogava um cliente com
combustível; Mussum era um pescador que secava um rio quando acidentalmente arrancava a
tampa de um ralo imaginário gigante; Zacarias era um caçador embrenhado na mata que levava
um ovo na cara quando tentava atirar num passarinho; e Didi, um presidiário que fazia embaixadas
com a bola de ferro presa ao seu tornozelo, dava um belo chute de bicicleta e era catapultado para
fora dos muros da prisão.
tampa de um ralo imaginário gigante; Zacarias era um caçador embrenhado na mata que levava
um ovo na cara quando tentava atirar num passarinho; e Didi, um presidiário que fazia embaixadas
com a bola de ferro presa ao seu tornozelo, dava um belo chute de bicicleta e era catapultado para
fora dos muros da prisão.
Renato Aragão lembra que teve que repetir a cena da bicicleta diversas vezes, sem dublê, até que o
diretor se desse por satisfeito com o resultado. Para começar, pela primeira vez, desde a estreia, os
humoristas não apareciam na vinheta de abertura. Dessa vez, uma animação mostrava as letras da
logomarca do programa executando um balé no vídeo até que, por fim, se uniam para formar as
palavras “Os Trapalhões”. em 1992 eles três voltaram com uma nova abertura: Mussum-o guarda de
trânsito atrapalhado, Dedé um tocador de flauta ilusionista e Didi um domador de elefante. Em 1993,
uma última abertura foi criada por Hans Donner, dessa vez, os três protagonistas eram marionetes
manipulado pelos próprios.
Em 31 de Julho de 1994, com a morte de Mussum, foi intitulado como "os melhores momentos de
todos os tempos"… a abertura ficou similar com a anterior, e contava com diversas montagens de
todas as aberturas.
todos os tempos"… a abertura ficou similar com a anterior, e contava com diversas montagens de
todas as aberturas.
Os Trapalhões em Portugal
O programa em Portugal contava apenas com Dedé Santana e Renato Aragão, também conhecido
como "Didi Mocó". Na versão produzida pela SIC a série não contava com Zacarias e Mussum, que
já tinham falecido à altura.
como "Didi Mocó". Na versão produzida pela SIC a série não contava com Zacarias e Mussum, que
já tinham falecido à altura.
Convidados pela SIC para repetirem a proeza que fizeram no Brasil, fizeram então "Os Trapalhões
em Portugal". A série durou dois anos, de 1995 a 1997.
em Portugal". A série durou dois anos, de 1995 a 1997.
Para além dos famosos Didi e Dedé, o show também contava com alguns atores portugueses,
como José Boavida, Carlos Sebastião, João Didelet, Raquel Almeida, Rita Blanco,
Ana Luís e João Vaz.[2]
como José Boavida, Carlos Sebastião, João Didelet, Raquel Almeida, Rita Blanco,
Ana Luís e João Vaz.[2]
Legado
Filmes
O primeiro filme d'Os Trapalhões foi realizado em 1965 e contava apenas com a dupla Didi e Dedé.
Com a formação clássica (que contava ainda com Mussum e Zacarias) foram realizados vinte e três
filmes, entre 1978 e 1990. Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram a filmes d'Os
Trapalhões, sendo que sete filmes estão na lista dos dez mais vistos na história do cinema
brasileiro. São eles:
- 4.º lugar – O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão de 1977, com 5,8 milhões de
- 5.º lugar – Os Saltimbancos Trapalhões de 1981, com 5 milhões
- 6.º lugar – Os Trapalhões na Guerra dos Planetas de 1978, com 5 milhões
- 7.º lugar – O Cinderelo Trapalhão de 1979, com 4,7 milhões
- 8.º lugar – Os Trapalhões na Serra Pelada de 1982, com 4,7 milhões
- 9.º lugar – O Casamento dos Trapalhões de 1988, com 4,5 milhões
- 10.º lugar – Os Vagabundos Trapalhões de 1982, com 4,4 milhões
Livros
Os Trapalhões possuem dois livros que retratam seu trabalho. O primeiro, lançado em 1996, tem o
nome Ô Psit, o Cinema Popular dos Trapalhões, da gaúcha Fatimarley Lunardelli. A obra, com tom
acadêmico, desvenda as fórmulas usadas pelo quarteto para fazer sucesso também nas salas de
cinema. O segundo livro, Os Adoráveis Trapalhões, é de 2007, e foi escrito por Luís Joly, o mesmo
autor de Chaves: Foi sem Querer Querendo?. A obra de Joly conta o nascimento, o auge e a
separação do grupo, desde a formação original até a última fase, em Portugal.
nome Ô Psit, o Cinema Popular dos Trapalhões, da gaúcha Fatimarley Lunardelli. A obra, com tom
acadêmico, desvenda as fórmulas usadas pelo quarteto para fazer sucesso também nas salas de
cinema. O segundo livro, Os Adoráveis Trapalhões, é de 2007, e foi escrito por Luís Joly, o mesmo
autor de Chaves: Foi sem Querer Querendo?. A obra de Joly conta o nascimento, o auge e a
separação do grupo, desde a formação original até a última fase, em Portugal.
Homenagem
Em 1988 a escola de samba Unidos do Cabuçu prestou homenagem aos Trapalhões com o
samba-enredo O mundo mágico dos Trapalhões[3]
samba-enredo O mundo mágico dos Trapalhões[3]
Elenco
Ao longo de todos esses anos, fizeram parte do elenco de Os Trapalhões, entre muitos outros:
Álvaro Aguiar, Andrea Veiga, Andréia Faria, Angelito Mello, Augusto Olímpio, Aurimar Rocha,
Bia Seidl, Carlos Eduardo Dolabella, Carlos Koppa, Carlos Kroeber, Carlos Kurt, Carlos Leite,
Catalano, Catita Soares, Celso Magno, Cláudio Lisboa, Colé Santana, Conrado,Cristina Mullins,
Cristina Nunes, Darcy de Souza, Dary Reis, Dayse Benvolff, Denny Perrier, Dilma Lóes,
Dino Santana, Duda Little, Eduardo Conde, Eliana Ovalle, Érica Nunes,Esmeralda Barros,
Felipe Levy, Fernando Multedo, Fernando Reski, Glória Costa, Gilliane, Humberto Freddy,
Iran Lima, Isaac Bardavid, Ivan Mesquita, Ivan Setta, Ivon Cury, Jandir Motta, Jece Valadão,
João Carlos Barroso, Jorge Cherques, Jorge Lafond, José Augusto Branco, Lady Francisco,
Lúcio Mauro, Luiz Armando Queiróz, Marcelo Barauna, Mariette,Marilu Bueno, Marli Mendes,
Marta Bianchi, Marta Pietro, Maurício do Valle, Monique Evans, Nelson Caruso, Oberdan Junior,
Olney Cazarré, Osmar Prado, Paulo Figueiredo, Paulo Nolasco, Paulo Rodrigues,
Pepita Rodrigues, Roberto Guilherme, Roberto Lee, Rossane Campos, Sandoval Motta,
Sandra Barsotti, Selma Lopes, Silvia Massari, Silvino Neto, Sônia Maria, Sônia Marmeide,
Ted Boy Marino, Terezinha Elisa, Tião Macalé, Waldemar Rocha, Walter Santos, Walter Stuart
e Wanderley Cardoso.
Álvaro Aguiar, Andrea Veiga, Andréia Faria, Angelito Mello, Augusto Olímpio, Aurimar Rocha,
Bia Seidl, Carlos Eduardo Dolabella, Carlos Koppa, Carlos Kroeber, Carlos Kurt, Carlos Leite,
Catalano, Catita Soares, Celso Magno, Cláudio Lisboa, Colé Santana, Conrado,Cristina Mullins,
Cristina Nunes, Darcy de Souza, Dary Reis, Dayse Benvolff, Denny Perrier, Dilma Lóes,
Dino Santana, Duda Little, Eduardo Conde, Eliana Ovalle, Érica Nunes,Esmeralda Barros,
Felipe Levy, Fernando Multedo, Fernando Reski, Glória Costa, Gilliane, Humberto Freddy,
Iran Lima, Isaac Bardavid, Ivan Mesquita, Ivan Setta, Ivon Cury, Jandir Motta, Jece Valadão,
João Carlos Barroso, Jorge Cherques, Jorge Lafond, José Augusto Branco, Lady Francisco,
Lúcio Mauro, Luiz Armando Queiróz, Marcelo Barauna, Mariette,Marilu Bueno, Marli Mendes,
Marta Bianchi, Marta Pietro, Maurício do Valle, Monique Evans, Nelson Caruso, Oberdan Junior,
Olney Cazarré, Osmar Prado, Paulo Figueiredo, Paulo Nolasco, Paulo Rodrigues,
Pepita Rodrigues, Roberto Guilherme, Roberto Lee, Rossane Campos, Sandoval Motta,
Sandra Barsotti, Selma Lopes, Silvia Massari, Silvino Neto, Sônia Maria, Sônia Marmeide,
Ted Boy Marino, Terezinha Elisa, Tião Macalé, Waldemar Rocha, Walter Santos, Walter Stuart
e Wanderley Cardoso.
Curiosidades
Os Trapalhões trouxeram para a TV Globo sua marca-registrada: o hábito de improvisar em cena e
inserir cacos no texto com o único objetivo de fazer o público rir, sem a preocupação de respeitar
normas cênicas convencionais. Assim, era comum que Didi levantasse a grama cenográfica para
esconder uma chave, chutasse rochedos feitos de isopor para o alto, atravessasse paredes falsas
ou denunciasse a ironia de estar fingindo se afogar em um mar feito de celofane. Também era
freqüente que os colegas de cena explodissem em gargalhadas no meio das falas e, em seguida,
voltassem normalmente ao script.
- Para Renato Aragão, a improvisação foi um recurso tão vital para o humor do programa quanto
cacos ameaçavam “desmistificar a televisão”. Boni, no entanto, tratou de dar aos comediantes carta
branca para que fizessem o que bem entendessem.
- Renato Aragão criava bordões com extrema facilidade usando expressões já existentes ou
incorporados pelo público e expressões como “é fria!” (encrenca); “bufunfa” (dinheiro), “poupança”
(traseiro), “tesouro” ou “bicho bom” (mulher bonita) se tornaram gírias que são repetidas desde
então. Didi também se comunicava diretamente com o telespectador do programa chamando-o
de “ô da poltrona” ou simplesmente de “ô psit”.
então. Didi também se comunicava diretamente com o telespectador do programa chamando-o
de “ô da poltrona” ou simplesmente de “ô psit”.
- Renato Aragão criou ainda gestos que se pode chamar, com alguma liberdade poética, de
quem recolhe um beijo e o sapeca no espaço. Um sinal de positivo com a cabeça ou até mesmo
uma palavra positiva para mostrar aos demais personagens da cena que concordava com o que
eles queriam lhe dizer, mas ao mesmo tempo esticava uma das pernas e com o calcanhar apoiado
no chão balançava o pé para a direita e para a esquerda de forma negativa (quase que dizendo um
"não" com o pé) e olhava para a público com um olhar de deboche dos demais personagens
(muitas vezes esticando as sobrancelhas) indicando para a plateia que Didi no fundo não acreditava
no que os outros personagens diziam para ele ou até mesmo duvidava da masculinidade de outros
personagens, fazendo com que algumas vezes o público já soubesse de antemão que Didi iria se
sair bem de qualquer situação que tinham aprontado para ele. Um gesto positivo, de confiança
dirigido à câmera e, portanto, ao telespectador, que sintetizava o que outro dos bordões de Didi
dizia em três palavras: “aguarde e confie”.
- Dedé também ficou na mente dos admiradores do humorista com suas risadas esquisitas, que
a barriga sempre que repetia esta risada)
- Mussum também eternizou outro bordão famoso d'Os Trapalhões. Ele usava a palavra inglesa
traseiro. Pronunciada à sua maneira peculiar, a palavra se tornava “forévis”. Além do famoso
"cacildis" sua maneira de dizer "calcilda", entendido como algo parecido com "caramba".
"cacildis" sua maneira de dizer "calcilda", entendido como algo parecido com "caramba".
- Zacarias também possuía uma risada característica na qual o personagem colocava a mão na
Também sempre que sofria com as trapalhadas dos demais companheiros ele contorcia os olhos e
saia de cena fazendo movimentos estranhos como cacoetes de seu personagem, quando as
armações eram feitas por Didi, o Zacarias gritava com uma voz aguda e continua "Didiii!!!"
É ISSO AE!
INFELIZMENTE ESSE BLOG ANDA LEZADO PRA CACETE!!
ENTAUM TE PESSO DESCULPAS MEU KRO LEITOR
PQ A PART. 2 SÓ VAI SAIR OU 03/05 OU 04/05
XAU GALERA!
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